Lizzi Larbalestier, voluntária do British Divers Marine Life Rescue (BDMLR), passou nove meses a tratar focas feridas no seu antigo apartamento, que arrendava na plataforma Airbnb, e que transformou num hospital improvisado, na região britânica de Cornualha.
O espaço tornou-se, no entanto, insuficiente para tratar os animais, pelo que Larbalestier, conta a plataforma Good News Platform, aliou-se ao marido e a voluntários para criar uma clínica, de raiz, para tratar focas feridas.
A nova instalação tem dez zonas de tratamento, enquanto o apartamento do casal tinha apenas seis.
Só no ano passado, a mulher e a sua equipa receberam 3.000 chamadas para responder a pedidos de ajuda relacionados com focas feridas ou abandonadas pelos pais, entre outro tipo de urgências ligadas a outros animais feridos.
Agora, a mulher estima receber cerca de 100 focas por ano no hospital, para receber tratamento, que pode tratar-se de um simples 'check-up' ou então de todo um programa de reabilitação e adoção, muitas vezes envolvendo outras estruturas de maior capacidade.
Os casos que obrigam a tratamento variam entre focas feridas por barcos ou material de pesca e animais abandonados pelos pais, ou então que não singram na caça e, portanto, morreriam de malnutrição caso não fossem alimentados por Larbalestier e a sua equipa.
A mulher também é membro da campanha Surfer’s Against Sewage e Ghostnetbuster. Esta semana, o seu trabalho valeu-lhe o prestigiado prémio Animal Action Award, do Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal (IFAW), apresentado em Londres.
"As focas bebés são resgatadas por qualquer um de nós, médicos voluntários e, se necessário, levadas ao hospital, onde um veterinário as examinará e criará um plano de tratamento. Temos protocolos claros para garantir que recebem os melhores cuidados, é um verdadeiro esforço de equipa", realçou.
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