O Departamento do Tesouro afirmou num comunicado que Ekaterina Zhdanova facilitou o acesso de cidadãos russos aos mercados financeiros ocidentais.
A mesma recorreu a entidades com fraco controlo contra branqueamento de capitais e contra o financiamento do terrorismo, como a bolsa russa de criptomoedas Garantex Europe OU (Garantex).
Este tipo de atividade financeira ilícita que utiliza moedas virtuais permitiu contornar sanções multilaterais internacionais e dos EUA impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.
"Continuamos focados em proteger os EUA e o sistema financeiro internacional contra aqueles que procuram explorar esta tecnologia (moedas virtuais), entre outros riscos financeiros ilícitos no ecossistema de ativos virtuais", disse o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian E. Nelson.
Zhdanova, de acordo com o comunicado, fez transferências de moedas virtuais em nome de oligarcas russos noutros países. Um indivíduo utilizou o nome da esposa para transferir mais de 100 milhões de dólares em seu nome para os Emirados Árabes Unidos.
Zhdanova forneceu também aos seus clientes domicílio fiscal nos EUA, um cartão de identificação e uma conta bancária que foi utilizada para receber os fundos e transferi-los para contas bancárias 'offshore'.
O Departamento do Tesouro acrescentou ainda que Zhdanova prestou serviços a indivíduos associados ao grupo russo Ryuk, identificado pelas autoridades policiais dos EUA como uma ameaça cibercriminosa iminente e crescente para os prestadores de cuidados de saúde no país.
Como resultado das sanções impostas hoje pelos EUA, todos os ativos e propriedades dos envolvidos nos EUA estão bloqueados e os cidadãos e empresas norte-americanas estão proibidas de transacionar com os mesmos.
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