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Wall Street fecha em alta à boleia dos desempenhos do setor tecnológico
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, alicerçada no desempenho do setor tecnológico e ajudada também por um recuo dos rendimentos obrigacionistas.
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Mundo Mercado
Os resultados definitivos da sessão indicam que o indie seletivo Dow Jones Inbdustrial Average progrediu 0,17%, o tecnológico Nasdaq avançou 0,90% e o alargado S&P500 subiu 0,28%.
O setor tecnológico liderou hoje a subida bolsista, com ganhos notáveis da Microsoft cuja ação encerrou a níveis inéditos, nos 360,53 dollars, depois de uma valorização de 1,12%, mas também da Amazon (+2,13%) e Apple (+1,45%).
O segmento dos semicondutores também esteve bem sustentado, em particular a Intel (+2,16%), depois de um artigo do Wall Street Journal em que se afirmava que este conglomerado dos microprocessadores vai receber milhares de milhões de dólares, ao abrigo da legislação sobre 'chips'.
Esta legislação, dotada de 53 mil milhões de dólares, foi avançada pelo governo do presidente Joe Biden para incentivar a produção e a investigação nos EUA no setor dos componentes eletrónicos.
Já o setor da energia foi "severamente afetado pela queda dos preços do petróleo", apontou Peter Cardillo, de Spartan Capital.
No mercado obrigacionista, os rendimentos das obrigações de dívida pública a 10 anos aliviaram dos 4,64% da véspera para 4,56%, "o que ajudou o mercado acionista", aduziu Cardillo.
Por outro lado, os investidores estiveram atentos às declarações de dirigentes do banco central, a Reserva Federal (Fed).
Uma governadora declarou hoje que uma nova subida da taxa de juro de referência poderia ser necessária para controlar a inflação, se esta não arrefecer nos próximos meses.
"Continuo a entender que deveríamos subir a taxa de juro para trazer a inflação para o nosso objetivo de 2,0%", afirmou Michelle Bowman.
Outra dirigente da Fed, Lorie Logan, presidente do banco do Sistema da Reserva Federal em Dallas, estimou que, devido à resiliência da economia, ir-se-ia "continuar a ter necessidade de condições financeiras estritas para reduzir a inflação a 2,0%".
Nos indicadores, foi divulgado que o défice comercial dos EUA para setembro aumentou acima do previsto (5%) para 61,5 mil milhões de dólares, devido a um crescimento das importações. Esta evolução foi atribuída à constituição de 'stocks' pelas empresas norte-americanas antes da época das festas de fim de ano.
Leia Também: PSI encerra a cair 2,54% com todas as cotadas em baixa
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