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Colômbia apoia denúncia da Argélia contra Netanyahu por crimes de guerra

O Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou hoje que o país vai apoiar a denúncia apresentada pela Argélia junto do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra.

Colômbia apoia denúncia da Argélia contra Netanyahu por crimes de guerra
Notícias ao Minuto

17:59 - 09/11/23 por Lusa

Mundo Gustavo Petro

"A Colômbia vai apoiar a denúncia apresentada pela República da Argélia perante o TPI por crimes de guerra contra o senhor Benjamin Netanyahu, face ao massacre de crianças e civis do povo palestiniano que ele tem protagonizado", disse o Presidente colombiano.

Petro disse através da sua conta na rede social X (antigo Twitter) que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Álvaro Leyva, vai reunir-se esta sexta-feira com o procurador do TPI, Karim Khan, aproveitando a sua presença no Fórum da Paz de Paris, que se realiza este fim de semana na capital francesa.

O Presidente colombiano tem sido um dos líderes internacionais mais críticos da resposta de Israel aos ataques do movimento islamita Hamas de 07 de outubro, lembrando as ligações de vários agentes israelitas Ao conflito interno colombiano.

"Se as relações externas com Israel tiverem de ser suspensas, nós suspendemos. Não apoiamos genocídios. O presidente da Colômbia não se insulta", disse Petro em meados de outubro. Dias depois, convocou a embaixadora em Telavive, Margarita Eliana Manjarrez, para consultas após o bombardeamento israelita do campo de refugiados de Jabaliya, o maior de todo o enclave palestiniano.

"Se Israel não parar o massacre do povo palestiniano, não podemos estar lá", explicou o presidente colombiano através das redes sociais.

As autoridades de Gaza, controladas pelo movimento islamita Hamas desde 2007, disseram que os ataques israelitas mataram até agora mais de 10.500 pessoas, enquanto mais de 160 palestinianos foram mortos pelas forças israelitas ou em ataques de colonos na Cisjordânia e Jerusalém leste.

O ataque surpresa realizado contra o sul de Israel em 07 de outubro pelo Hamas, organização que é considerada terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, deixou quase 1.400 mortos e mais de 240 reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Leia Também: Há já 15 palestinianos mortos na Cisjordânia pelo exército israelita

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