O ministro das Comunicações Governamentais, Muhanad al Mubaidin, disse hoje, em comunicado, que 25 pessoas foram detidas por "violar a lei, agredir a membros das forças de segurança e invadir propriedade pública e privada" nas últimas semanas, sem especificar os sucessos que levaram as detenções.
Adiantou que estas pessoas estão ser investigadas por alegadamente terem realizado atividades que "têm implicações para a segurança nacional", apontou na nota sem dar mais detalhes.
A advogada e defensora de direitos humanos Hala Ahed disse à Efe que esta onda de detenções ocorre no âmbito dos protestos das últimas semanas em frente da embaixada de Israel em Amã, em solidariedade com a Palestina e para apelar à suspensão das relações do seu país com o Estado judeu.
"É claro que (o governo) não quer manifestações ou protestos em frente às embaixadas", disse Ahed, acrescentando que estas detenções constituem uma violação da lei jordana porque foram realizadas em locais de trabalho e residências.
Indicou também que algumas das prisões também estão relacionadas a publicações nas redes sociais a pedir a suspensão das relações com Israel, e são realizadas sob uma lei de crimes cibernéticos alterada em setembro passado para endurecer a punição para a disseminação de notícias falsas, o que pode levar a penas de prisão.
A Jordânia mantém relações com Israel desde 1994 e tem a responsabilidade da gestão da Esplanada das Mesquitas de Jerusalém Oriental.
Leia Também: Jovem palestiniano morto em operação militar em Jenin