Identificado corpo de menina largado numa floresta em 1988. Mãe detida

A morte da rapariga e a sua identidade eram um mistério desde que, em dezembro de 1988, um homem que passeava na floresta tropeçou num móvel cheio de cimento, na Geórgia, Estados Unidos.

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Notícias ao Minuto
14/11/2023 11:03 ‧ 14/11/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

EUA

Uma menina de cinco anos cujo corpo foi encontrado dentro de um móvel numa zona de lixo numa floresta de uma zona rural na Geórgia, Estados Unidos, foi identificada quase 35 anos depois.

Segundo as autoridades, na segunda-feira, citadas pela Associated Press, a mãe da criança e o namorado que vivia com ela foram acusados do homicídio.

Os testes de ADN iniciados há vários anos - e uma informação crucial que os investigadores receberam em janeiro - permitiram-lhes finalmente determinar que Kenyatta Odom era a jovem vítima conhecida durante décadas apenas como a 'bebé Jane Doe' [nome que se atribui a desconhecidos ou para salvaguardar o anonimato].

Kenyatta foi assassinada na sua cidade natal, Albany, no estado norte-americano de Geórgia, antes de o seu corpo ter sido abandonado a 177 quilómetros de distância, nos arredores da pequena cidade de Waycross, revelou o agente Jason Seacrist, do Gabinete de Investigação da Geórgia.

"A bebé Jane Doe já tem nome, já não é desconhecida. A menina que foi atirada para um monte de lixo foi identificada e estamos a trabalhar para lhe fazer justiça.", afirmou Seacrist, numa conferência de imprensa.

A mãe da menina, Evelyn Odom, de 56 anos, e Ulyster Sanders, o seu namorado na altura da morte da criança, foram detidos na quinta-feira, tendo sido acusados de homicídio, ocultação de cadáver e outros crimes.

A morte da rapariga e a sua identidade eram um mistério desde que, a 21 dezembro de 1988, um homem que passeava na floresta tropeçou num móvel cheio de cimento, numa área repleta de lixo. O achado deixou-o suficientemente desconfiado para chamar as autoridades do condado de Ware.

Debaixo do cimento, os investigadores encontraram uma mala. Dentro da mala estava um saco de viagem e dentro desse saco estava o corpo de uma criança embrulhado num cobertor.

Ao longo de décadas, os investigadores seguiram centenas de pistas e dicas, a maioria das quais não levava a lado nenhum. No entanto, pela altura do 34.º aniversário do caso, em dezembro do ano passado, as autoridades voltaram a lançar um apelo público a qualquer informação que pudesse ajudar a resolver o caso. Desta vez, o pedido veio acompanhado de uma oferta de recompensa de 5.000 dólares de um dador anónimo.

Em janeiro, uma mulher telefonou com uma dica importante. "Ela sabia que havia uma criança que tinha desaparecido e que a mãe tinha dito que a criança tinha ido viver com o pai. Essa mulher nunca acreditou nessa história", revelou Seacrist.

A informação permitiu às autoridades identificar finalmente a jovem Kenyatta e apresentar queixa pela sua morte. 

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