Os incidentes levaram ao encerramento, por questões de segurança, dos edifícios de escritórios da Câmara dos Representantes.
Vários membros do Congresso, presentes na sede, e a polícia sublinharam nas redes sociais que o protesto foi violento, com vídeos publicados a mostrar confrontos entre as duas partes, e manifestantes a serem retirados à força por agentes.
A polícia do Capitólio afirmou que os agentes estavam a trabalhar para retirar cerca de 150 manifestantes que protestavam "ilegal e violentamente" na zona e que tinham efetuado algumas detenções, de acordo com uma mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter).
O protesto ocorreu no mesmo dia em que 24 congressistas norte-americanos, todos do Partido Democrata, apelaram para um cessar-fogo na Faixa de Gaza e instaram a Casa Branca a adotar essa posição.
"Expressamos a nossa profunda preocupação com a escalada da guerra em Gaza, especialmente com as graves violações contra as crianças, e o nosso receio de que, sem uma cessação imediata das hostilidades e o estabelecimento de um cessar-fogo bilateral robusto, esta guerra conduza a mais perdas de vidas civis", afirmaram, numa carta dirigida ao Presidente norte-americano, Joe Biden.
Liderados pela deputada nova-iorquina Alexandria Ocasio-Cortez, os legisladores também alertaram "para o risco de arrastar os Estados Unidos para um conflito perigoso e imprudente com grupos armados em todo o Médio Oriente".
Por seu lado, Republicanos como Andy Barr e Anna Paulina Luna, criticaram o protesto "violento e antissemita" que os impedia de sair dos gabinetes.
Em 07 de outubro, o Hamas lançou um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como terrorista pela UE e pelos Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo em Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar causaram mais de 11 mil mortos, na maioria civis, na Faixa de Gaza, de acordo com dados do Hamas.
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