Um comunicado militar israelita indicou que o exército utilizou "tanques, um avião de combate e um helicóptero" para atacar "as infraestruturas terroristas do Hezbollah no Líbano", em resposta ao bombardeamento de várias comunidades fronteiriças e ao incêndio de uma base militar.
O exército anunciou também que registou uma tentativa de ataque a partir do Líbano com três 'drones' (aparelhos voadores não tripulados) e 25 outros projéteis, alguns dos quais foram intercetados pelos sistemas de defesa aérea, enquanto outros atingiram zonas despovoadas.
Segundo o comunicado, as tropas israelitas também atacaram "uma célula terrorista que tentava lançar mísseis antitanque".
Os ataques de hoje marcam um novo dia de violência na zona fronteiriça, onde os confrontos armados entre Israel e as milícias palestinianas do Líbano e do Hezbollah têm ocorrido diariamente desde 08 de outubro, um dia depois do início da guerra entre o exército israelita e o Hamas na Faixa de Gaza, que levou a uma escalada de tensão em toda a região.
Segundo os números divulgados domingo pelo ministro da Defesa israelita, Yoav Galant, o Hezbollah disparou mais de mil projéteis contra Israel desde a atual escalada de tensão na fronteira, a mais grave desde a guerra de 2006 entre o exército israelita e o grupo xiita.
Desde o início das hostilidades na região, pelo menos 103 pessoas foram mortas: 10 em Israel - sete soldados e três civis - e pelo menos 93 no Líbano, incluindo 72 membros do Hezbollah, oito membros das milícias palestinianas e 13 civis, contando com um operador de câmara da Reuters e três crianças.
As trocas de tiros provocaram também a retirada de dezenas de milhares de habitantes de cidades de ambos os lados da fronteira.
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