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Negociações para libertar reféns estão "a progredir", disse Netanyahu

O gabinete do primeiro-ministro de Israel revelou ainda que iriam existir três reuniões governamentais na sequência da libertação dos reféns.

Negociações para libertar reféns estão "a progredir", disse Netanyahu
Notícias ao Minuto

14:38 - 21/11/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Israel/Palestina

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou esta terça-feira que as conversações para a libertação dos reféns detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza estão "a progredir".

"Estamos a fazer progressos. Acho que não vale a pena dizer muito, nem mesmo neste momento, mas espero que haja boas notícias em breve", declarou Netanyahu através de um comunicado do seu gabinete oficial, avança a agência Reuters.

A nota revelou ainda que "à luz dos desenvolvimentos na questão da libertação dos nossos reféns", o seu gabinete de guerra iria reunir-se às 18h00 (hora local, menos duas horas em Portugal continental), o seu gabinete de segurança mais alargado às 19h00 e do governo completo às 20h00.

De recordar que o Qatar confirmou que as negociações para a libertação dos prisioneiros capturados pelo Hamas estão no seu "ponto mais próximo" e atingiram a "fase final". 

"Estamos no ponto mais próximo que alguma vez estivemos para chegar a um acordo", afirmou Majed al-Ansari.

O Qatar, juntamente com os Estados Unidos e o Egito, está a mediar as conversações entre as partes com o objetivo de libertar os cerca de 240 reféns raptados em troca de um cessar-fogo temporário na Faixa de Gaza, um esforço que até agora conduziu à libertação de quatro reféns.

Anteriormente, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, já tinha dito que se "aproxima da conclusão de um acordo de tréguas" na Faixa de Gaza.

A transferência seria feita por etapas, numa troca diária de dez reféns israelitas por 30 prisioneiros palestinianos, e incluiria a entrada de alimentos, ajuda médica e combustível e, sobretudo, uma "trégua humanitária renovável de cinco dias".

Leia Também: Negociações para libertar reféns estão "no ponto mais próximo", diz Qatar

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