Negociações para libertar reféns estão "a progredir", disse Netanyahu
O gabinete do primeiro-ministro de Israel revelou ainda que iriam existir três reuniões governamentais na sequência da libertação dos reféns.
© Reuters
Mundo Israel/Palestina
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou esta terça-feira que as conversações para a libertação dos reféns detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza estão "a progredir".
"Estamos a fazer progressos. Acho que não vale a pena dizer muito, nem mesmo neste momento, mas espero que haja boas notícias em breve", declarou Netanyahu através de um comunicado do seu gabinete oficial, avança a agência Reuters.
A nota revelou ainda que "à luz dos desenvolvimentos na questão da libertação dos nossos reféns", o seu gabinete de guerra iria reunir-se às 18h00 (hora local, menos duas horas em Portugal continental), o seu gabinete de segurança mais alargado às 19h00 e do governo completo às 20h00.
Prime Minister's Office Announcement:
— Prime Minister of Israel (@IsraeliPM) November 21, 2023
In light of developments on the issue of the release of our hostages, Prime Minister Benjamin Netanyahu will, this evening, convene the War Cabinet at 18:00, the Security Cabinet at 19:00, and the Government at 20:00.
De recordar que o Qatar confirmou que as negociações para a libertação dos prisioneiros capturados pelo Hamas estão no seu "ponto mais próximo" e atingiram a "fase final".
"Estamos no ponto mais próximo que alguma vez estivemos para chegar a um acordo", afirmou Majed al-Ansari.
O Qatar, juntamente com os Estados Unidos e o Egito, está a mediar as conversações entre as partes com o objetivo de libertar os cerca de 240 reféns raptados em troca de um cessar-fogo temporário na Faixa de Gaza, um esforço que até agora conduziu à libertação de quatro reféns.
Anteriormente, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, já tinha dito que se "aproxima da conclusão de um acordo de tréguas" na Faixa de Gaza.
A transferência seria feita por etapas, numa troca diária de dez reféns israelitas por 30 prisioneiros palestinianos, e incluiria a entrada de alimentos, ajuda médica e combustível e, sobretudo, uma "trégua humanitária renovável de cinco dias".
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