Guterres "congratula-se com o acordo alcançado entre Israel e o Hamas, com a mediação do Qatar, apoiado pelo Egito e pelos Estados Unidos", afirmou o porta-voz numa breve declaração recebida em Genebra, Suíça.
"As Nações Unidas mobilizarão todas as suas capacidades para apoiar a aplicação do acordo e maximizar o seu impacto positivo na situação humanitária em Gaza", acrescentou, citado pela agência francesa AFP.
O acordo prevê a libertação de 50 reféns detidos na Faixa de Gaza, em troca de 150 prisioneiros palestinianos e uma trégua de quatro dias no território.
O diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, também saudou o acordo, mas insistiu que "não é suficiente para pôr fim ao sofrimento dos civis".
O chefe da OMS apelou à libertação de todos os reféns e, entretanto, à prestação de cuidados aos que permanecem em cativeiro.
Insistiu também num cessar-fogo para poder ajudar efetivamente a população de Gaza a longo prazo e com toda a segurança.
Cerca de 240 pessoas foram raptadas no dia do ataque do Hamas em solo israelita, em 07 de outubro, que fez 1.200 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades israelitas.
Desde então, a Faixa de Gaza tem sido alvo de ataques israelitas em retaliação, que mataram mais de 14.000 pessoas, segundo o Hamas.
[Notícia atualizada às 12h42]
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