Matou pai em incêndio. Aconselhou o mesmo crime... a polícia à paisana
Lynne foi acusada do crime dez anos após a morte do pai.
© Reuters
Mundo Nova Zelândia
Uma mulher que matou o pai, ao incendiar-lhe a própria casa, foi detida depois de ter sido filmada a comentar o crime, por escutas em casa, e, também, após ter sugerido o mesmo crime a uma agente da polícia à paisana.
Lynne Martin foi considerada culpada de homicídio em Gisborne, Nova Zelândia, esta quarta-feira, 10 anos depois de ter matado o pai.
A mulher deixou uma panela com óleo no fogão, enquanto o idoso de 88 anos estava a dormir.
Em 2020, o caso foi apresentado no programa de TV 'Cold Case', dedicado a investigações policiais.
A mulher, que não sabia ter a casa vigiada, assistiu ao programa e foi apanhada a comentar o caso com o marido, refere a Sky News. Em declarações registadas pelos aparelhos de gravação, pode ouvir-se a mulher a defender que nunca conseguirão provar que foi ela a atear o fogo.
Para além das gravações, uma agente à paisana fez-se passar por amiga da mulher. Durante 157 dias, a agente, sob o nome Millie Tait, fez amizade com a mulher. A dada altura, contou-lhe que estava a ser ameaçada pelo namorado, porque tinha atropelado uma pessoa e fugido do local do crime.
Perante a confissão, a suspeita aconselhou a alegada a amiga a incendiar a casa do 'ex', pois era o crime mais difícil de se provar que tinha mão criminosa. Afirmara mesmo que a gordura cozinhada no fogão era a melhor forma de atear o fogo, e aconselhou-a a não levar o seu telemóvel e a não deixar impressões digitais ou ADN.
A polícia concluiu que a forma como o pai da mulher tinha morrido era muito semelhante aos conselhos que esta tinha prestado à sua amiga. Conseguiram, ainda, através do sinal de telemóvel, perceber que na noite do crime estivera duas horas perto da casa do pai, embora ela o negasse.
Assim, consideraram ter provas suficientes para acusar Lynne do homicídio.
A acusação argumentou que Lynne Martin matou o pai porque estava falida e queria a herança de 150.000 dólares, que receberia quando ele morresse.
Martin ficou em prisão preventiva até à sentença.
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