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"Defesa não pode implicar morte de civis". De Croo e Sánchez em Israel

Chefes dos governos da Bélgica e de Espanha, respetivamente, viajaram até Israel, onde se encontraram com o seu homólogo israelita, Benjamin Netanyahu, e com o presidente de Israel, Isaac Herzog.

Notícias ao Minuto

16:51 - 23/11/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Israel/Palestina

Os líderes dos governos da Bélgica e de Espanha, Alexander de Croo e Pedro Sánchez, respetivamente, visitaram Israel nesta quinta-feira, protagonizando um encontro com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e com o presidente do país, Isaac Herzog.

A resposta de Telavive ao ataque do Hamas a 7 de outubro - que ambos condenaram - "não pode envolver a morte de civis inocentes, incluindo milhares de crianças" na faixa de Gaza, defendeu Sánchez, reiterando o direito de Israel a defender-se.

Citado pelo diário ABC, o líder do governo espanhol defendeu ser preciso pôr fim à "catástrofe humanitária em Gaza e ao terrível sofrimento dos palestinos". Para isso, pediu que seja adotada uma trégua humanitária duradoura, que permita a entrada de ajuda a Gaza para evitar mais mortes no território.

Já de Croo reconheceu que, a 7 de outubro, viram-se "coisas que ninguém imaginava ver", deixando claro que "o antissemitismo não é aceitável". Por isso, defendeu que a pausa no conflito iminente, na sequência do acordo assinado entre Israel e o Hamas para a libertação de alguns reféns, sirva também "no sentido do respeito pelo Direito Internacional Humanitário".

Em resposta, o presidente israelita disse esperar que esta pausa "permita melhorar a situação e garantir a operação militar" em Gaza, lembrando que o objetivo final do país é "erradicar as capacidades do Hamas e mudar o futuro de Gaza e dos seus habitantes, bem como como o bem-estar e a segurança dos israelitas".

Pode espreitar na galeria que acompanha esta notícia algumas imagens da visita de Sánchez e de Croo a Israel.

Leia Também: Pedro Sánchez diz a Netanyahu que armas não são a única resposta

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