O ministro provincial dos Transportes, Pitshou Nday, indicou que o acidente aconteceu na segunda-feira e que as equipas de busca e salvamento continuam a trabalhar na zona para tentar encontrar várias pessoas desaparecidas, pelo que não está excluído que o número de vítimas mortais possa aumentar.
"As buscas continuam, pois há corpos que não vieram à tona", indicou o ministro, citado por meios locais.
O incidente acontece cerca de um mês depois da morte de mais 40 pessoas num outro naufrágio, e duas semanas antes outras 50 tinham morrido depois de um barco ter virado também no rio Congo, embora se considere que o número de vítimas possa subir para mais de 200, dado que 180 pessoas ainda estão dadas como desaparecidas.
A sobrecarga de passageiros e mercadorias, a má sinalização nas vias navegáveis, a navegação noturna e o não cumprimento das regulamentações por parte dos navios são as principais causas de naufrágios nas rotas fluviais do país africano, que faz fronteira com a lusófona Angola.
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