Oito palestinianos foram mortos na sequência de um tiroteio levado a cabo pelas forças israelitas na Cisjordânia ocupada, na noite de sábado e na manhã deste domingo, de acordo com o Ministério da Saúde palestiniano. Cinco das mortes ocorreram na cidade de Jenin, onde cerca de seis pessoas terão, também, sofrido ferimentos.
Dezenas de palestinianos marcharam, este domingo, no funeral das cinco vítimas mortais em Jenin, invadida no sábado à noite por um grande contingente de tropas israelitas, numa nova operação militar que se tem repetido quase diariamente naquela região, a zona mais tensa da Cisjordânia nos últimos tempos.
Nesta ocasião, as tropas israelitas invadiram várias casas na zona rural e arredores, no meio de confrontos armados com palestinianos, que resultaram na morte a tiro de quatro palestinianos, incluindo um menor.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) adiantaram, em comunicado, que “cinco terroristas foram eliminados” e “21 pessoas procuradas foram presas” durante esta operação, tendo especificado que o apoio aéreo pretendia atingir “um esquadrão terrorista armado que pôs em perigo as forças das IDF”.
Estas reivindicações não foram verificadas de forma independente.
Depois do ataque surpresa do Hamas contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações daquele grupo armado na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE), tendo acordado com a oposição a criação de um governo de emergência nacional e de um gabinete de guerra.
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