"O enésimo ataque, provavelmente de matriz jihadista, perpetrado durante a celebração de uma missa sagrada, no primeiro domingo do Advento, não pode passar em silêncio", disse Meloni.
Em comunicado, a líder do executivo italiano apelou à comunidade internacional para "não ficar indiferente" a este ataque e a "condenar firmemente o terrorismo jihadista", salientando a importância de ações concretas de apoio às minorias cristãs.
"O governo italiano está próximo da comunidade cristã das Filipinas, em particular a da ilha de Mindanau, e denuncia com veemência a perseguição sangrenta levada a cabo por organizações terroristas que atacam também tendo em mente o calendário litúrgico", reforçou.
A explosão, cuja origem é ainda desconhecida, ocorreu por volta das 07:00 locais (mais oito horas do que em Lisboa) num ginásio da Universidade de Mindanau, onde se realizava um evento religioso ao qual assistiam dezenas de pessoas. Muitos dos presentes eram estudantes universitários, segundo as autoridades.
Foi lançada uma operação para determinar quem esteve por detrás do ataque, enquanto o governador de Lanao del Sur, cuja capital é Marawi, descreveu o incidente como um ataque terrorista com bomba.
Em 2017, Marawi foi palco de um confronto sangrento depois de grupos afiliados ao Estado Islâmico (EI) terem tomado parcialmente a cidade em 23 de maio, entrando com bandeiras e estandartes da organização jihadista.
Leia Também: Meloni tenta marcar pontos na política migratória (após ano difícil)