No vídeo, o suspeito fala em árabe e manifesta "o seu apoio aos 'jihadistas' que atuam em diferentes regiões", como Iraque, Síria ou Iémen, por exemplo, declarou em conferência de imprensa o procurador.
"O vídeo foi publicado na sua conta na rede social X (antigo Twitter)", aberta no início de outubro e que incluía "numerosas publicações sobre o Hamas, Gaza e, de forma mais geral, a Palestina", segundo o magistrado.
Ricard explicou que o jovem converteu-se ao Islão em 2015, quando tinha 18 anos e disse que a mãe de Armand Rajabpour-Miyandoab, uma exilada política iraniana, tinha manifestado às autoridades em outubro preocupação com a atitude do filho.
No ataque de sábado, um turista com dupla nacionalidade, alemã e filipina, foi morto por esfaqueamento e duas pessoas ficaram feridas, atingidas a golpes de martelo.
O procurador confirmou ainda que o suspeito de 26 anos, nascido em Neuilly-sur-Seine, nos arredores de Paris, teve no passado contacto através das redes sociais com o indivíduo que viria a matar em 2020 o professor Samuel Paty, o checheno Abdullakh Anzorov, abatido pela polícia depois de decapitar o docente.
Rajabpour-Miyandoab, que cumpriu quatro anos de prisão por planear um atentado em 2016 no bairro de negócios de La Defense, em Paris, beneficiou de "acompanhamento médico" até abril de 2023 devido a problemas mentais, acrescentou Ricard.
A partir de então, passou a ser vigiado pelos serviços secretos franceses devido ao seu perfil ligado ao radicalismo islâmico.
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