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EUA dizem ser importante travar expansão do conflito no Médio Oriente

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse hoje ao seu homólogo chinês, Wang Yi, ser muito importante para todas as partes garantir que o conflito no Médio Oriente não alastre a outros países.

EUA dizem ser importante travar expansão do conflito no Médio Oriente
Notícias ao Minuto

15:09 - 06/12/23 por Lusa

Mundo Israel

De acordo com um comunicado do Departamento de Estado norte-americano, durante uma conversa telefónica, Blinken discutiu a sua recente viagem ao Médio Oriente e explicou os esforços diplomáticos dos Estados Unidos na região, reforçando a mensagem sobre a importância de criar condições diplomáticas para travar a possibilidade de o conflito entre Israel e o grupo islamita Hamas - iniciado em 07 de outubro - se espalhar para outros países.

"O secretário de Estado reiterou o imperativo de todas as partes trabalharem para evitar que o conflito se espalhe", pode ler-se no comunicado, que relata a conversa telefónica entre Wang e Blinken.

O comunicado acrescenta ainda que o chefe da diplomacia dos EUA aproveitou a conversa para sublinhar "que os recentes ataques dos houthi contra navios comerciais no Mar Vermelho representam uma ameaça inaceitável à segurança marítima e ao direito internacional que todas as nações têm a obrigação de defender".

Por seu lado, Wang Yi disse que a prioridade "máxima" no conflito Israel -- Hamas deve ser o cessar-fogo.

"A prioridade máxima é o cessar-fogo para acabar com os combates o mais rapidamente possível", afirmou Wang Yi, segundo um comunicado emitido pelo ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

A guerra entre Israel e o Hamas em Gaza começou a 07 de outubro, na sequência de um ataque surpresa do grupo islamita - classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - em território israelita que fez mais de 1.200 mortos e mais de 240 reféns levados para a Faixa de Gaza. 

Até à data, 122 reféns permanecem no enclave, bem como os corpos de outros 15 reféns confirmados como mortos.

Entretanto, os bombardeamentos israelitas já mataram cerca de 15.900 pessoas em Gaza, a maioria das quais mulheres e crianças. As autoridades estimam que há mais de 7.000 desaparecidos sob os escombros, pelo que o número de mortos pode ser muito superior.

Leia Também: MNE chinês defende que cessar-fogo é prioridade em conversa com Blinken

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