Juanita Castro, irmã mais nova de Fidel e Raul Castro, morreu na segunda-feira, dia 4 de dezembro, em Miami, EUA, aos 90 anos.
A notícia foi dada pela jornalista Maria Antonieta Collins, que co-escreveu com Juanita o livro 'Fidel e Raul, os meus irmãos', lançado em 2009.
"Juanita Castro esteve sempre à nossa frente. Na vida e na morte. Era uma mulher excecional, lutadora incansável pela sua Cuba que tanto amava", lê-se na publicação partilhada no Instagram e citada agora pela Sky News.
O funeral será realizado em privado. A causa da morte não foi divulgada.
Os EUA eram o lar de Juanita desde que esta fugiu de Cuba, há mais de 60 anos, depois de a mãe morrer.
Anti-comunista convicta, a cubana começou por apoiar os irmãos na luta contra o ditador Fugencio Batista, desempenhando mesmo um papel ativo na revolução cubana, mas mais tarde opôs-se também às políticas destes, tanto que se tornou informadora da CIA, sob o nome de 'Donna'.
Apesar disso, sempre deixou claro que não queria ser paga por esta colaboração e que não apoiava qualquer tipo de violência contra os seus irmãos ou contra quem fosse.
Para comunicar com 'Donna', a CIA fazia-o através de rádio, com valsas ou a ópera 'Madame Butterfly' como música de fundo.
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