Arménia e Azerbaijão prometem "medidas" para normalizar relações
A Arménia e o Azerbaijão prometeram hoje adotar "medidas concretas" para reforçar a confiança e apaziguar as suas relações, após um longo conflito militar entre os dois países do Cáucaso pelo controlo do enclave do Nagorno-Karabakh.
© EMMANUEL DUNAND/AFP via Getty Images
Mundo Nagorno-Karabakh
Segundo uma declaração comum publicada na sequência de conversações entre o gabinete do primeiro-ministro arménio e a presidência azeri, Erevan e Baku "reafirmaram a sua intenção de normalizar" as suas relações e chegaram a acordo sobre a libertação de 32 prisioneiros de guerra arménios, em troca de dois soldados azeris.
Após uma ofensiva das forças azeris em 19 de setembro que provocou cerca de 600 mortos, a quase totalidade da população arménia abandonou precipitadamente a república autoproclamada do Artsakh (Nagorno-Karabakh), que anunciou a sua dissolução para 01 de janeiro de 2024.
Após o final do império czarista russo em 1917, esta região montanhosa com larga maioria de população arménia, que a considera ancestral, foi integrada no Azerbaijão. Em 1991, proclamou unilateralmente a independência após a queda da União Soviética, com o apoio da Arménia.
Os separatistas do Nagorno-Karabakh opuseram-se durante mais de três décadas a Baku, em particular no decurso de duas guerras entre 1988 e 1994, e no outono de 2020. A autoproclamada república nunca foi reconhecida pelas instâncias internacionais.
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