"A tarefa do nosso Estado, mesmo agora, no inverno, por mais difícil que seja, é mostrar força e não permitir que o inimigo tome a iniciativa, não permitir que ele ganhe uma posição", sublinhou numa mensagem à nação, na sexta-feira à noite.
O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia informou hoje que as tropas russas lançaram dezenas de ataques em diferentes setores da linha da frente na sexta-feira, principalmente perto das cidades de Avdivka e Marinka, no leste da Ucrânia.
De acordo com o relatório de guerra ucraniano, todos os ataques, incluindo 35 na zona de Avdivka e 24 na zona de Marinka, foram repelidos.
Só no setor de Avdivka, o exército russo destacou "cerca de 40.000 homens, ou mesmo um pouco mais", disse à televisão ucraniana o porta-voz do agrupamento militar de Tavria, Oleksandr Shtupun.
"O inimigo sofre baixas significativas: Entre 300 e 400 homens todos os dias. Os ocupantes russos ainda não reduziram a sua atividade de infantaria", afirmou.
O Ministério da Defesa russo informou que, nas últimas 24 horas, as suas forças repeliram sete ataques ucranianos em diferentes setores da frente oriental e infligiram ao inimigo até 625 baixas, entre mortos e feridos.
Além disso, o comando militar russo referiu que atingiu com mísseis de alta precisão várias fábricas de produção de foguetes de lançamento múltiplo Grad e de mísseis táticos Grom.
O desenrolar das ações militares suscita o receio de que a guerra na Ucrânia se possa prolongar para além do próximo ano.
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