Navio filipino abalroado por embarcação da guarda costeira chinesa
Um navio filipino em missão de reabastecimento foi hoje abalroado por um navio da guarda costeira chinesa, disseram as autoridades filipinas, enquanto a China acusou o navio de "colidir deliberadamente" com a embarcação chinesa.
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Mundo Jay Tarriela
Um navio chinês também "disparou um canhão de água" contra três navios filipinos envolvidos na missão de reabastecimento, causando "graves danos no motor" de uma das embarcações, disse o porta-voz da Guarda Costeira para o mar das Filipinas Ocidental Jay Tarriela, numa mensagem divulgada na rede social X (antigo Twitter).
Já a guarda costeira chinesa indicou que quatro navios filipinos "entraram ilegalmente" nas águas das ilhas Spratly, reivindicadas pela China, de acordo com um comunicado.
Um navio filipino "não deu atenção aos múltiplos e severos avisos (...) e mudou subitamente de direção de forma pouco profissional e perigosa, colidindo deliberadamente com o navio da guarda costeira 21556" chinesa, acrescentou a mesma nota das autoridades chinesas.
O incidente perto de Second Thomas, um atol nas ilhas Spratly, ocorre um dia depois de outro confronto entre guardas costeiros chineses que "obstruíram com canhões de água" três barcos do governo filipino que estavam a abastecer pescadores filipinos perto de Scarborough Shoal, um recife controlado por Pequim ao largo da ilha filipina de Luzon.
Manila e Pequim têm uma longa história de disputas marítimas no mar do Sul da China, por onde passam anualmente milhares de milhões de dólares em mercadorias.
Pequim reivindica praticamente todo o mar do Sul da China, incluindo as águas e as ilhas próximas das costas dos países vizinhos, e ignorou a decisão de um tribunal internacional, em 2016, de acordo com a qual esta reivindicação não tem base jurídica.
As Filipinas, o Brunei, a Malásia, Taiwan e o Vietname também reivindicam vários recifes e ilhotas naquele mar, algumas das quais podem conter ricas reservas de petróleo.
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