Mia Shem foi uma das reféns do Hamas cujo rosto mais se difundiu pelos meios de comunicação social, depois de a cidadã francesa ter sido raptada enquanto participava no festival de música 'Supernova'.
Embora se acreditasse inicialmente que estava morta, no dia 16 de outubro o Hamas partilhou um vídeo onde esta surgia deitada e a receber tratamentos médicos.
"Estão a cuidar de mim, a darem-me medicamentos. Só peço que me levem de volta para casa o mais rápido possível, para a minha família, os meus pais, os meus irmãos. Por favor, tirem-me daqui o mais rápido possível", afirmava Mia nas imagens partilhadas pelo movimento islamita.
Já de volta a casa, a refém de 21 anos, decidiu marcar na pele o pesadelo que passou, mas com uma mensagem positiva e de alento. "Voltaremos a dançar", foram as palavras que cravou na pele, juntamente com a data do ataque: 7.10.23.
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"Nunca esquecerei [este dia]. A dor e o medo, as visões, os amigos que nunca mais voltarão e aqueles que ainda temos de trazer de volta. Mas venceremos, voltaremos a dançar", escreveu a jovem numa publicação, juntamente com a imagem da nova tatuagem.
O grupo islamita Hamas lançou, a 7 de outubro, um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar, causando mais de 1.400 mortos.
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