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Homem volta a abraçar família após 35 anos preso injustamente. O momento

O Projeto Inocência do Illinois, que esteve envolvido no caso, afirmou que a exoneração "põe fim à segunda prisão mais longa na história do Illinois [EUA]".

Notícias ao Minuto

09:39 - 13/12/23 por Notícias ao Minuto

Mundo EUA

Um homem injustamente condenado pelo assassinato de um menino de seis anos, em 1988, no Illinois, nos Estados Unidos, está em liberdade depois de 35 anos atrás das grades.

De acordo com um comunicado do gabinete do procurador do Estado, citado pela CNN, Brian Beals, que era um atleta universitário que estudava para ser polícia quando foi preso, foi libertado depois de um tribunal do condado de Cook ter deferido uma petição para anular a condenação.

O gabinete do procurador-geral considerou que se tratava de um "passo significativo no sentido da justiça".

O Projeto Inocência do Illinois, que esteve envolvido no caso, afirmou que a exoneração "põe fim à segunda prisão mais longa na história do Illinois".

Beals, na altura estudante da Universidade do Sul do Illinois, estava de visita a casa quando "se tornou o alvo involuntário das ameaças de um fornecedor de droga local". "As balas apontadas ao veículo em fuga de Beals atingiram tragicamente Demetrius Campbell, de 6 anos, e a sua mãe, Valerie Campbell. Demetrius sucumbiu aos ferimentos", refere o comunicado do Projeto Inocência do Illinois.

Beals foi condenado "principalmente" com base no testemunho de Valerie Campbell, que identificou Beals como o atirador durante o julgamento, apesar de não ter sido mostrado nenhum alinhamento ou fotografia, de acordo com o projeto.

"No entanto, as provas recentemente apresentadas incluem declarações de cinco testemunhas adicionais que afirmam que Beals era o alvo pretendido e não o autor do crime", refere ainda, na nota. "A melhoria fotográfica das imagens da polícia também revelou buracos de bala no carro de Beals, apoiando ainda mais a sua inocência", acrescenta.

A advogada de Beals, Laura Nirider, classificou o caso como "uma das condenações injustas mais flagrantes" a que assistiu, acrescentando que "Brian, um atleta universitário que estava a estudar para ser polícia, representava o melhor do futuro da sua comunidade - mas esse futuro foi descarrilado".

Quando as novas provas vieram à tona, o gabinete do procurador do estado trabalhou com o advogado de Beals para rever o caso. A condenação injusta "representa um grave erro judiciário não apenas para o Sr. Beals, mas também para a vítima e sua família, a quem foi negada a verdadeira justiça durante décadas", frisou um comunicado do gabinete do procurador.

Um vídeo do reencontro de Brian Beals com a irmã e a sobrinha, após ser libertado, foi partilhado pela Universidade de Illinois, de onde faz parte o Projeto de Inocência.

Veja o momento na galeria acima.

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