A vice-editora-chefe do Komsomolskaya Pravda, o maior jornal pró-Putin da Rússia, foi encontrada morta, aos 35 anos. A morte de Anna Tsareva ocorre apenas um ano depois da morte do seu chefe, em circunstâncias suspeitas.
Esta quarta-feira, a publicação confirmou a morte e indicou que Tsareva foi encontrada sem vida, pelos pais, no seu apartamento em Moscovo, após não dar qualquer sinal desde domingo.
O jornal diz que alguns dias antes, Tsaerva havia tido febre e uma infeção respiratória. Há três dias, a jornalista tinha voltado a ter febre e a "última frase" que uma amiga e colega "ouviu dela foi: 'Tomei o meu medicamento, vou dormir'".
No dia seguinte, a 10 de dezembro, Tsareva "parou de responder às mensagens".
A jornalista foi encontrada sem vida, na cama. As informações iniciais indicam que não foram encontrados quaisquer "sinais de morte violenta" e há relatos de que terá sofrido uma "insuficiência cardíaca aguda".
A morte de Tsareva ocorre pouco mais de um ano depois da morte repentina de Komsomolskaya Pravda, Vladimir Sungorkin, de 68 anos, em setembro de 2022. O responsável havia sido, aliás, alvo de sanções por parte da União Europeia após início da invasão russa à Ucrânia. O Komsomolskaya Pravda é descrito por Putin como o seu "jornal preferido".
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