Reino Unido sanciona Irão devido a ligações ao Hamas e Jihad islâmica
O Reino Unido, em coordenação com os Estados Unidos, vai aplicar sanções a pessoas e entidades do Irão, devido ao seu envolvimento em movimentos como o Hamas e a Jihad islâmica na guerra contra Israel, noticia a agência AFP.
© Kevin Dietsch/Getty Images
Mundo David Cameron
No âmbito destas sanções será proibida a entrada e congelados os bens de sete pessoas e de uma entidade, segundo indicou um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido.
Em causa está o ramo palestiniano da Força Quds, a unidade de elite dos Guardadas da Revolução do Irão, bem como sete personalidades ligadas a esta organização ou acusadas de trabalhar para a "destabilização de Israel".
Em julho, o Reino Unido tinha revelado que estava a desenvolver um novo mecanismo para fortalecer os seus poderes se proteger das atividades do Irão, consideradas "hostis".
?O novo regime sancionatório também inclui restrições comerciais ao programa de drones do irão, como as que são aplicadas à exportação de componentes e contempla sanções a navios que violem as sanções existentes ou que sejam de propriedade ou controlados por indivíduos sancionados.
Citado na nota, o ministro dos Negócios Estrangeiros, David Cameron, acusou o Irão de "usar a sua influência para destabilizar o Médio Oriente", considerando essa atitude "inaceitável".
O irão é um dos principais apoiantes internacionais do Hamas, que em 07 de outubro lançou um ataque sangrento contra civis em Israel.
O ataque inicial do Hamas a Israel, sem precedentes desde a criação do Estado de Israel em 1948, provocou, segundo as autoridades de Telavive, 1.200 mortos e mais de 200 reféns.
Em retaliação, Israel tem bombardeado Gaza e bloqueou a entrada de bens essenciais como água, medicamentos e combustível.
Embora os dois lados tenham feito uma trégua de alguns dias para troca de prisioneiros e reféns, bem como para possibilitar o acesso de ajuda humanitária, os combates foram retomados e o número de mortos em Gaza ultrapassa os 18 mil -- 70% dos quais mulheres, crianças e adolescentes --, vítimas dos intensos bombardeamentos israelitas ao enclave palestiniano, segundo o Ministério da Saúde tutelado pelo Hamas, que controla Gaza desde 2007.
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