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EUA querem que guerra entre Israel e Hamas acabe "assim que possível"

Os EUA desejam que a guerra entre Israel e o Hamas "pare assim que possível", disse hoje um porta-voz da Casa Branca, que insistiu na vontade do presidente Joe Biden ver os civis na Faixa de Gaza protegidos.

EUA querem que guerra entre Israel e Hamas acabe "assim que possível"
Notícias ao Minuto

06:34 - 15/12/23 por Lusa

Mundo Jake Sullivan

"Quero que se concentrem na preservação da vida dos civis. Não parem contra o Hamas, mas tenham mais atenção", declarou o presidente, também hoje durante uma deslocação na proximidade de Washington.

Durante uma deslocação a Israel, o conselheiro de segurança nacional de Biden, Jake Sullivan, colocou "questões difíceis" aos dirigentes israelitas a propósito da evolução da sua ofensiva no território palestiniano, acrescentou o porta-voz, John Kirby, durante uma conferência de imprensa.

O dirigente norte-americano discutiu a possibilidade de uma mudança da operação israelita na Faixa de Gaza para "operações de baixa intensidade" no "próximo futuro", especificou Kirby, que recusou "fixar datas sobre este assunto".

Na ocasião, Kirby acentuou: "Penso que todos queremos que isto acabe o mais depressa possível", acrescentando que o conflito "poderia acabar hoje", se o Hamas entregasse as armas, "o que não parece provável".

O porta-voz de Biden repetiu que Washington "não impõe as suas condições a Israel" e indicou que o calendário avançado pelo ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, que preveniu que a guerra duraria "mais alguns meses" era "coerente" com o que os responsáveis israelitas já tinham dito.

Biden disse na terça-feira que Israel arrisca perder o apoio da comunidade internacional, devido aos seus bombardeamentos "cegos" na Faixa de Gaza.

Esta foi a crítica mais frontal dos EUA, principal apoio de Israel, desde o início da guerra, desencadeada pelo ataque inédito do Hamas, em 07 de outubro, em solo israelita, que causou 1.200 mortos, na sua maioria civis.

Este foi seguido por uma vasta ofensiva israelita que causou, até agora, cerca de 18.80 mortos palestinianos, na sua maioria mulheres, crianças e adolescentes.

Leia Também: Israel anuncia ter encontrado corpo de refém franco-israelita em Gaza

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