Uma mulher do Louisiana, EUA, foi detida na passada sexta-feira, junto com os seus três maridos e um tio, por manterem em cativeiro uma outra mulher que utilizaram como escrava sexual, assim como por maus-tratos a animais para oferecer aos "deuses".
Conta o New York Post que a líder da seita 'Viking' é Hannah Frisby, de 29 anos. Além dela, também os restantes detidos, Caleb Frisby, de 28, Justin Cowart e James Owen, de 26, e Tommy Allen, de 54, praticavam "satanismo, bruxaria e adoração do paganismo nórdico".
De acordo com a polícia, o grupo começou a ser investigado em setembro, depois da irmã da vítima ter denunciado o facto de a sua irmã, que sofre de autismo, estar, alegadamente, num relacionamento poliamoroso com Hannah Frisby e os três maridos.
Ao libertarem a vítima esta contou às autoridades que foi obrigada a renunciar ao cristianismo e forçada a adotar as crenças 'Viking'. Além de ter sido violada para, alegadamente, "subir na hierarquia" do grupo, a mulher foi ainda agredida e forçada a entrar numa banheira com água a escaldar, em frente a outras pessoas, para "exorcizar os espíritos malignos".
O grupo terá ainda colocado um cão em cima da mesa e apontado uma faca à vítima para esta matar o animal em jeito de "sacrifício para os deuses". Nos relatórios da polícia, segundo o New York Post, não fica claro se o cão foi realmente morto ou não.
A irmã da vítima descobriu a situação quando foi jantar com o grupo. Apesar dos arguidos terem agido naturalmente, a vítima fez uma pergunta de segurança à irmã, combinada há muitos anos entre as familiares para quando algo de errado estivesse a acontecer. De seguida, escreveu-lhe um poema. Contudo, em vez de versos, era um pedido de ajuda: "Ajuda-me! Eles não me deixam sair. Batem-me todos os dias".
Duas horas depois do jantar, as autoridades entraram na casa, prendendo o grupo e libertando a mulher mantida em cativeiro.
Hannah está agora acusada dos crimes de violação, agressão e rituais satânicos. Já os restantes membros do grupo estão acusados apenas de agressão. Todos continuam detidos, não se sabendo ainda a data em que vão a julgamento.
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