"Tudo o que recebemos, vezes e vezes sem conta, são reféns mortos. A nossa exigência não é um combate, é uma exigência que qualquer um faria se fosse o seu pai. Tenha isso em consideração e elabore agora um plano de negociação", disse Noam Perry, filha de um refém israelita em Gaza, numa reunião de famílias reféns em Telavive.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu hoje "aprender" com a morte, na sexta-feira, de três reféns israelitas baleados quando se aproximaram de soldados de Israel, com uma bandeira branca.
"Vamos aprender as lições", disse Netanyahu, numa declaração na televisão israelita, acompanhado pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant, e pelo ministro sem pasta Benny Gantz.
O chefe do governo acrescentou que Israel manterá "o esforço militar e diplomático" para garantir que todos os reféns regressem a casa.
Por sua vez, o ministro da Defesa, Yoav Galant, sublinhou que "toda a nação de Israel sente a dor das famílias dos reféns que perderam os seus entes queridos em circunstâncias muito trágicas e dolorosas".
O Ministério da Saúde do Hamas relatou 18.800 mortes em ataques israelitas em Gaza desde o início da guerra com Israel, desencadeada pelo ataque sangrento dos comandos do Hamas em solo israelita em 07 de outubro.
O ataque deixou cerca de 1.140 mortos, segundo autoridades israelitas.
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