Rússia derrubou 35 drones ucranianos. Ucrânia abateu 20 aparelhos russos

As defesas antiaéreas russas derrubaram hoje 35 drones ucranianos nas regiões de Volgogrado, Lipetsk e Rostov, que fazem fronteira com a Ucrânia, enquanto esta anunciou ter abatido um míssil e 20 drones russos.

Notícia

© Kostya Liberov/Libkos/Getty Images

Lusa
17/12/2023 09:43 ‧ 17/12/2023 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

Segundo o Ministério da Defesa russo, todos os drones foram abatidos durante a madrugada, com exceção dos que foram derrubados esta manhã quando sobrevoavam Volgogrado.

Kyiv usou aparelhos não tripulados de alta precisão para perpetrar o que Moscovo classifica como "ataques terroristas" contra território russo.

As defesas antiaéreas russas derrubaram, entre sexta-feira e sábado, 32 drones inimigos, num ataque massivo contra a anexada península da Crimeia.

Drones ucranianos atacaram também, na véspera, vários distritos da região fronteiriça de Kursk, onde ficaram danificadas várias casas e infraestruturas incluindo uma unidade compressora na estação de comboios da cidade de Dmitriev.

Esta noite, a Ucrânia afirmou ter abatido um míssil e 20 drones de ataque russos.

"As forças de ocupação russas atacaram com um míssil cruzeiro Iskander-K, um míssil guiado Kh-59 et 20 drones de ataque do tipo Shahed", indicou a Força Aérea ucraniana, em comunicado.

As forças ucranianas abateram os drones, bem como o míssil Kh-59, e o Iskander-K não atingiu o alvo, acrescentou a mesma fonte, precisando que os mísseis foram lançados da Crimeia e da região ocupada de Kherson (sul).

Os ataques ucranianos com drones são quase diários nas regiões russas fronteiriças com a Ucrânia. Nos últimos meses, visaram também a capital russa, Moscovo, e os arredores.

Por seu lado, a Rússia bombardeia diariamente as cidades ucranianas. Desencadeou esta semana um ataque massivo com drones no sul da Ucrânia e atingiu Kyiv com a ajuda de mísseis balísticos, cujos estilhaços causaram cinco dezenas de feridos.

Leia Também: Russos foram movidos por "ódio e inveja" em Mariupol

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