O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está solidário com a China depois de um sismo no país ter provocado pelo menos 126 vítimas mortais e várias centenas de feridos.
O chefe de Estado português "enviou uma mensagem de solidariedade e sentidas condolências ao Presidente da República Popular da China, Xi Jinping", na sequência das "numerosas vítimas registadas no sismo sentido ao final do dia de ontem, 18 de dezembro, em Jishishan, Província de Gansu", refere a Presidência da República em comunicado.
Marcelo Rebelo de Sousa desejou ainda "a rápida recuperação de todos os feridos".
De recordar que o último balanço das autoridades dá conta de 126 mortos devido a um sismo de magnitude 6,2 que abalou partes das províncias de Gansu e Qinghai, no noroeste da China, na segunda-feira à noite.
O terramoto, ocorrido numa região remota e fria do país, com as temperaturas a chegarem aos 15 graus negativos, deixou ainda mais de 700 pessoas feridas, danificou casas e estradas e interrompeu o fornecimento de energia e as telecomunicações.
A televisão estatal CCTV informou que 113 pessoas morreram na província de Gansu e outras 13 na província vizinha de Qinghai. O terramoto ocorreu a uma profundidade de 10 quilómetros (seis milhas), pouco antes da meia-noite de segunda-feira.
O terramoto atingiu a vila de Jishishan, em Gansu, a cerca de 5 quilómetros de Qinghai. O epicentro foi a cerca de 1.300 quilómetros a sudoeste de Pequim, a capital da China.
Até às 10 horas da manhã - cerca de 10 horas após o terramoto inicial - registaram-se nove réplicas, a maior das quais com uma magnitude de 4,1, informaram as autoridades.
A CCTV informou que houve interrupções no fornecimento de água e eletricidade, bem como nas infraestruturas de transportes e comunicações.
O terramoto foi sentido em Lanzhou, a capital da província de Gansu, a cerca de 100 quilómetros a nordeste do epicentro.
Os terramotos são comuns no noroeste da China, uma região montanhosa que se ergue para formar o limite oriental do planalto tibetano.
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