Quis observar erupção de vulcão e acabou por salvar homem na Islândia
O homem estava "gelado e ferido", mas acabou por ser resgatado e levado para um hospital na capital islandesa.
© Landhelgisgæsla Íslands/Icelandic Coast Guard
Mundo Islândia
Um piloto que queria ver a erupção do vulcão que começou na segunda-feira, na Islândia, acabou por salvar um homem durante o seu 'passeio'.
De acordo com o que as publicações internacionais explicam, Ernir Snaer Bjarnason descolou de avião, juntamente com um amigo, no dia seguinte à erupção ter começado.
"Quando nos estávamos a aproximar da erupção, a cerca de cinco quilómetros, vimos uma luz e depois vimos outra", recordou, acrescentando que uma destas "estava a apontar diretamente" para aeronave, tal como "um sinal de socorro".
À Reuters, o piloto explicou que achou "estranho" ver alguém numa zona tão escura e que por isso contactaram o controlo de tráfego aéreo. Os amigos não tinham forma de contactar a pessoa que lhes enviava sinais de luzes, e acabou apenas por pairar junto a estas enquanto a ajuda não chegava.
"Estava a sobrevoar exatamente acima dele, em círculos, e ele lá estava", notou. "Podia ver as luzes e que ele estava sob stress, mas podia apenas fazer sinais de luzes, não lhe conseguindo dizer: 'Espera, um helicóptero está a chegar, mantém-te calmo".
A Guarda Costeira da Islândia escreveu, na quarta-feira, no Facebook, que o homem, que não foi identificado, foi resgatado e estava "gelado e ferido depois de uma longa estadia no exterior". O homem acabou por ser transportado para um hospital na capital, Reiquiavique.
Até março de 2021, a península de Reykjanes, a sul da capital Reiquiavique, tinha sido poupada de erupções durante oito séculos.
Desde então, ocorreram outros dois, em agosto de 2022 e julho de 2023, um sinal, para os vulcanologistas, de retomada da atividade vulcânica na região. Trinta e três sistemas vulcânicos são considerados ativos nesta terra de fogo e gelo, a região mais vulcânica da Europa
Em 11 de novembro, os moradores de Grindavik foram retirados por precaução, após centenas de terremotos causados pelo movimento de magma sob a crosta terrestre, um potencial sinal de alerta de uma erupção vulcânica.
Edifícios e estradas da cidade foram amplamente danificados por esta atividade sísmica.
Em 2010, o vulcão Eyjafjallajökull, no sul da ilha, causou a maior perturbação no tráfego aéreo em tempos de paz, um registo entretanto 'eclipsado' pela pandemia de Covid-19.
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