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Kyiv confia na indústria de defesa do país se falhar ajuda dos EUA

As autoridades ucranianas desvalorizaram hoje a possibilidade de o Congresso norte-americano rejeitar um novo pacote de ajuda a Kyiv, garantindo que têm capacidade industrial para responder às necessidades de armamento para combater a Rússia.

Kyiv confia na indústria de defesa do país se falhar ajuda dos EUA
Notícias ao Minuto

14:46 - 27/12/23 por Lusa

Mundo Ucrânia

O Congresso dos Estados Unidos está a debater um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, mas a oposição republicana tem levantado objeções, com alguns congressistas a preferirem um investimento na segurança na fronteira com o México.

O secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Alexei Danilov, disse que a indústria de defesa pública e privada tem estado a trabalhar em pleno desde a invasão russa, em fevereiro de 2022.

Segundo Danilov, o trabalho realizado desde então resultou em progressos significativos.

"Não estamos a ficar para trás. As armas de que dispomos irão surpreender o mundo", afirmou, embora manifestando-se confiante de que o Congresso norte-americano acabará por aprovar o novo pacote de ajuda económica e militar.

Danilov disse numa entrevista à rádio norte-americana Voice of America que a produção de armas pela indústria ucraniana conta com a cooperação internacional.

"Este país não está sozinho (...) a produção conjunta dos fornecimentos e componentes necessários para alcançar a vitória na frente já está em curso", afirmou, citado pela agência espanhola Europa Press.

Danilov disse que uma das vantagens do exército ucraniano é a capacidade de pôr em prática o novo arsenal diretamente em situações reais de combate.

"O nosso exército avalia de forma clara e rápida uma ou outra arma. Temos uma experiência de alta qualidade nesta matéria", acrescentou.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, desencadeando uma guerra que foi considerada como a pior crise de segurança na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: Rússia diz que envio de mísseis Patriot japoneses a Kyiv é "ato hostil"

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