Num comunicado publicado no Facebook, o partido declarou que homens armados e encapuzados cercaram a sua casa, identificando-se como agentes da Polícia Nacional, entraram pelo pátio, e que Ouedraogo "não resistiu".
"O partido Alternativa Faso não tem notícias do seu presidente, ninguém conseguiu falar com ele e não se sabe exatamente onde se encontra. O partido condena e denuncia veementemente o rapto do seu presidente", lê-se no comunicado.
O partido já tinha denunciado, em novembro, que as autoridades tinham obrigado Ouedraogo, ministro dos Negócios Estrangeiros entre 1994 e 1999, a "assumir a liderança na luta contra o terrorismo".
Ouedraogo tem sido muito crítico em relação ao chefe da junta militar do Burkina Faso, Ibrahim Traoré, que chegou ao poder após um golpe de Estado, em setembro de 2022, contra o então líder, Paul-Henri Sandaogo Damiba.
O Burkina Faso registou um aumento significativo da insegurança desde 2015, com ataques perpetrados por afiliados da Al-Qaida e do Estado Islâmico, o que levou a uma vaga de pessoas deslocadas internamente e de refugiados para outros países da região.
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