Ataque russo mostra "horrível realidade" vivida pelos ucranianos
O ataque russo desta madrugada contra a Ucrânia, que provocou pelo menos 10 mortos e 70 feridos, ilustra "a horrível realidade" que este país vive, afirmou hoje a coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia, Denise Brown.
© Kaniuka Ruslan / Ukrinform/Future Publishing via Getty Images
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"Para o povo ucraniano, este é um novo exemplo inaceitável da horrível realidade que enfrenta", disse, numa mensagem publicada na rede social X, condenando firmemente "a odiosa onda de ataques em áreas povoadas da Ucrânia ao longo das últimas horas, que deixou um rasto de destruição, morte e sofrimento humano".
Segundo denunciou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Rússia lançou cerca de 110 mísseis e 'drones' (aeronaves sem tripulação) contra alvos ucranianos durante a madrugada, num dos maiores ataques do género realizado este ano.
O número de vítimas deverá aumentar à medida que prosseguirem as operações de socorro já que há várias pessoas soterradas sob escombros de edifícios atingidos durante os ataques.
As forças russas utilizaram uma grande variedade de armas, incluindo mísseis balísticos e de cruzeiro, disse Zelensky, citado pela agência norte-americana AP, garantindo, no entanto, que a defesa aérea ucraniana abateu a maior parte dos mísseis e 'drones'.
O ataque de cerca de 18 horas, que começou na quinta-feira e continuou durante a madrugada, atingiu seis cidades, incluindo a capital, Kiev, e outras áreas do leste ao oeste da Ucrânia, segundo as autoridades.
A investida danificou casas, escolas, hospitais, um centro comercial, uma estação de metro e infraestruturas energéticas, além de "matar e ferir civis em quase todas as regiões do país", adiantou a coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia.
"A Federação Russa continua a desrespeitar as suas obrigações ao abrigo do direito humanitário internacional", acusou Denise Brown.
"Tanto os ataques indiscriminados como os ataques dirigidos intencionalmente contra civis ou bens civis são estritamente proibidos", sublinhou.
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