Homem mais velho de Itália morre no último dia do ano aos 111 anos
Nascido a 20 de agosto de 1912, Tripoli Giannini morreu em sua casa em Cecina, na Toscana, em Itália, no dia 31 de dezembro do ano passado.
© Município de Cecina / Facebook
Mundo Tripoli Giannini
Um homem que nasceu no início do século 20 e era a pessoa mais velha da Itália morreu aos 111 anos, em casa, na véspera do Ano Novo, no domingo.
Segundo o The Guardian, Tripoli Giannini, nascido a 20 de agosto de 1912, morreu em sua casa em Cecina, na Toscana, em Itália, no dia 31 de dezembro do ano passado. O filho de Giannini, Romano, escreveu nas redes sociais:
"O meu pai acreditava que era imortal, mas morreu às 9h30 da véspera de Ano Novo, aos 111 anos e 133 dias. (No céu) ele ter-se-á reunido com a sua esposa e mãe, que esperaram por ele durante mais de 40 anos", escreveu o filho de Giannini, Romano, nas redes socias.
O município de Cecina, "em nome de todos os cidadãos", enviou também "sentidas condolências ao filho Romano e à família", pode ler-se numa publicação do município, na rede social Facebook.
Giannini era a segunda pessoa mais velha da Europa, depois de Andre Ludwig, da França, que nasceu 75 dias antes, em junho do mesmo ano. O homem, que pertencia ao corpo de infantaria do exército italiano, viveu duas guerras mundiais e duas pandemias.
Nas comemorações do seu 111.º aniversário, em agosto passado, disse que os segredos da sua longevidade eram refeições leves – sempre acompanhadas de vinho –, sem stress, ser não fumador e tratar cada dia como uma dádiva.
A Itália é um dos países com maior esperança de vida na Europa. Ainda assim, o envelhecimento da população do país é um desafio para o governo da primeira-ministra Giorgia Meloni, especialmente porque coincide com uma queda acentuada da taxa de natalidade, colocando pressão sobre os sistemas de pensões e de saúde.
Em 2022, os nascimentos na Itália atingiram um mínimo recorde de 393.000, segundo o Gabinete Nacional de Estatística de Itália (Istat1). Meloni frisou em dezembro que a inversão da tendência da taxa de natalidade estava entre as prioridades do seu governo para 2024, com 2,5 mil milhões de euros reservados no orçamento para resolver o problema.
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