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Polícia mata criança palestiniana quando respondia a atropelamento

A polícia israelita matou hoje uma criança palestiniana, num posto de controlo militar em Jerusalém, depois de os agentes terem disparado contra um veículo que alegadamente os tentava atropelar.

Polícia mata criança palestiniana quando respondia a atropelamento
Notícias ao Minuto

18:21 - 07/01/24 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

A menina de quatro anos não estava no carro do suposto autor de uma tentativa de atropelamento e fuga contra os polícias, mas num "outro veículo" que também passava por aquele posto de controlo militar na Jerusalém Oriental, afirmou a Polícia de Fronteira de Israel, num comunicado.

"Um veículo em que viajavam um homem e uma mulher chegou ao cruzamento de Ras Bidu (área ocupada da Jerusalém Oriental) e realizou um ataque, ao atropelar membros da Polícia", que, na resposta, dispararam, "e neutralizaram o terrorista", referiu a mesma fonte.

Segundo a Polícia de Fronteira israelita, na sequência dos disparos contra esse carro, a menina, que estava num outro veículo que se encontrava no posto de controlo, "ficou ferida".

A criança foi dada como morta no local, após equipas de emergência médica israelitas a tentarem reanimar, sem sucesso.

A agência de notícias oficial palestiniana Wafa referiu que o alegado autor do ataque, um jovem palestiniano, também foi morto pelas forças israelitas.

Na sequência do atropelamento, um polícia israelita sofreu ferimentos ligeiros e foi transportado para o hospital.

Esta morte acontece num momento da escalada da tensão e violência em Jerusalém Oriental ocupada e na Cisjordânia.

A tensão aumentou após o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 07 de outubro.

Nesse dia, o Hamas levou a cabo um ataque em solo israelita, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades.

A resposta israelita provocou um elevado nível de destruição de infraestruturas na Faixa de Gaza e uma crise humanitária de consequências imprevisíveis, com o Hamas a registar mais de 22.800 mortos pelos bombardeamentos de Israel.

Leia Também: Juiz do Supremo israelita representará país diante do TIJ

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