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Comandante garante que israelitas lutarão no Líbano "se necessário"
O chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, Herzi Halevi, garantiu hoje que os militares israelitas saberão lutar no Líbano "se necessário", tal como estão a fazer em Gaza.
© -/AFP via Getty Images
Mundo Israel
"Depois de termos lutado em Gaza, saberemos como fazê-lo no Líbano, se necessário", frisou Halevi, num discurso dirigido às suas tropas durante uma visita à Faixa de Gaza, de acordo com um comunicado do Exército.
"Depois do que vocês fizeram, não há uma aldeia no Líbano que vocês não possam entrar e que não possam destruir. Nós os colocaremos nos lugares certos, vocês farão o que for necessário, uma longa guerra do outro lado, e sairemos dela com bons resultados", acrescentou.
Israel tem bombardeado incansavelmente a Faixa de Gaza desde 07 de outubro e lançou uma ofensiva terrestre no local em 27 de outubro. A guerra causou pelo menos 23.357 mortos, a maioria destes mulheres, adolescentes e crianças, segundo o último relatório do Ministério da Saúde do Hamas.
A guerra em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas em solo israelita em 07 de outubro, que causou cerca de 1.140 mortos, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP.
Na fronteira norte de Israel, as trocas de tiros com o grupo xiita libanês Hezbollah têm sido diárias desde o início da guerra.
Estes confrontos ganharam intensidade desde o ataque atribuído a Israel em 02 de janeiro, que matou o 'número dois' do Hamas, Saleh al-Arouri, e seis outros líderes e executivos do movimento nos subúrbios a sul de Beirute.
Esta terça-feira, o poderoso partido xiita pró-Irão adiantou que atingiu uma base militar no norte de Israel, em retaliação pela eliminação de um dos seus oficiais militares.
O Hezbollah anunciou a morte de Wissam Tawil, descrito como "um comandante da força al-Radwan", a sua unidade de elite.
Este é o oficial militar do mais alto escalão do Hezbollah morto desde que o movimento libanês começou a disparar contra Israel em 08 de outubro, em apoio à guerra do Hamas em Gaza.
Os receios de uma escalada regional das hostilidades entre Israel e os seus outros inimigos, uma aliança informal de grupos armados apoiados pelo Irão no Líbano, Síria, Iraque e Iémen, têm aumentado desde o início da guerra.
Leia Também: Civil morto no sul do Líbano em ataque imputado a Israel
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