EUA dizem não ter pressa em libertar aviões Boeing parados após incidente
As aeronaves, que foram suspensas nos EUA "precisam de ser 100% seguras".
© Reuters/Kyle Rinker
Mundo Alaska Airlines
Os reguladores das companhias aéreas não serão apressados para libertar os aviões Boeing 737 Max 9 que estão parados após o incidente com a Alaska Airlines, disse o governo dos EUA, citado pela BBC.
As aeronaves, que foram suspensas nos EUA “precisam de ser 100% seguras”, disse o secretário de Transportes, Pete Buttigieg.
Assim sendo, não está claro quando os aviões poderão voar novamente.
O CEO da Boeing, Dave Calhoun, descreveu o incidente como uma “falha técnica".
No sábado, a Administração Federal de Aviação dos EUA pediu a imobilização de total de 171 aviões Boeing 737 MAX 9, o mesmo tipo de avião envolvido no acidente, para que se conduzisse uma inspeção minuciosa.
Recorde-se que incidente aconteceu na sexta-feira, durante um voo da Alaska Airlines entre Portland, Oregon e Ontário, Califórnia, quando a porta esquerda 'selada' se soltou da cabine em pleno voo, causando a despressurização da aeronave.
A companhia aérea norte-americana Alaska Airlines disse ter detetado "equipamento mal fixado" durante verificações dos Boeing 737 MAX 9. Inspeções preliminares mostraram que "equipamento mal fixado é visível em determinadas aeronaves".
Pouco antes, outra companhia aérea norte-americana, a United Airlines, indicou ter encontrado parafusos mal apertados durante verificações nas portas 'seladas' dos aviões.
O bloqueio de determinadas portas é uma configuração que a Boeing oferece aos clientes quando o número de saídas de emergência existentes já é suficiente em relação ao número de assentos da aeronave.
Além do 737 MAX 9, este dispositivo já existe em outros modelos da Boeing, nomeadamente no 737-900ER, lançado em 2006 e que não sofreu incidentes semelhantes desde então.
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