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Israel prende irmãs do 'número dois' do Hamas morto no início deste mês

Duas irmãs do 'número dois' do Hamas, Saleh al-Arouri, morto em 02 deste mês no Líbano num atentado atribuído a Israel, foram detidas no sábado à noite pelo exército israelita, anunciou hoje uma associação de apoio aos prisioneiros palestinianos.

Israel prende irmãs do 'número dois' do Hamas morto no início deste mês
Notícias ao Minuto

11:48 - 14/01/24 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

O exército israelita confirmou ter detido as duas mulheres na "aldeia de Aroura", nos arredores de Ramallah, por "incitamento ao terrorismo contra o Estado de Israel".

Dalal al-Arouri, de 52 anos, e Fatmah al-Arouri, de 47, foram detidas em casa, anunciou o Clube dos Prisioneiros Palestinianos.

Saleh al-Arouri, 57 anos, igualmente um dos fundadores do braço armado do movimento islamista palestiniano, foi morto num ataque aéreo nos subúrbios de Beirute.

Segundo o Clube dos Prisioneiros Palestinianos, desde 07 de outubro, o exército israelita prendeu cerca de 5.900 pessoas (das quais 1.970 foram colocadas em prisão administrativa) na Cisjordânia ocupada, onde as tensões estão ao rubro desde os ataques perpetrados pelos comandos do Hamas a 07 de outubro no sul de Israel, a partir da Faixa de Gaza.

As detenções das irmãs al-Arouri ocorrem poucas horas antes de um discurso previsto para o início da tarde do líder do Hezbollah pró-iraniano no Líbano, Hassan Nasrallah.

Num primeiro discurso, no dia seguinte à morte de al-Arouri, Nasrallah afirmou que esse assassínio "não ficaria impune" e que era "inevitável" uma resposta.

Desde então, os confrontos na fronteira entre o Líbano e Israel, que começaram um dia após o ataque do Hamas a Israel, intensificaram-se.

A morte de al-Arouri reacendeu os receios de um alastramento regional do conflito, especialmente desde que, a 08 deste mês, um chefe militar do Hezbollah foi morto num ataque israelita no Líbano. Como represália, o Hezbollah atacou uma base militar no norte de Israel no dia seguinte.

Israel prometeu "destruir" o Hamas e eliminar os seus quadros após o ataque sem precedentes perpetrado pelo movimento islamita no seu território, que causou a morte de cerca de 1.140 pessoas, na maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelitas.

Os comandos do Hamas também fizeram reféns cerca de 250 pessoas, das quais mais de 100 foram libertadas no final de novembro, durante uma trégua de uma semana.

Em resposta, Israel tem estado a bombardear a Faixa de Gaza, um território controlado pelo Hamas desde 2007. 

Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde do Hamas, mais de 23.800 pessoas foram mortas, na maioria mulheres, adolescentes e crianças.

Leia Também: 100 dias de guerra. O conflito entre Israel e o Hamas em números

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