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EUA. Corpos de reclusos mortos entregues à família com órgãos em falta

Sistema prisional do Alabama, nos EUA, está envolto em polémica devido a estes casos.

EUA. Corpos de reclusos mortos entregues à família com órgãos em falta
Notícias ao Minuto

10:22 - 15/01/24 por Notícias ao Minuto

Mundo EUA

Dois reclusos, que morreram numa prisão do estado norte-americano do Alabama, foram devolvidos às famílias com alguns órgãos em falta.

Charles Edward Singleton, de 74 anos, morreu enquanto estava detido, em novembro de 2021. Quando o seu corpo foi entregue à família, estaria sem cérebro, indicam documentos obtidos, na semana passada, pela ABC.

A família pediu que o corpo fosse enviado para uma funerária em Pell City, onde o diretor da agência funerária lhes disse que "seria difícil preparar o corpo para ser visto" devido ao seu "notório estado de decomposição", que incluía "um deslizamento avançado da pele".

A família decidiu fazer uma autópsia independente e aí descobriu-se que Singleton não tinha órgãos, que normalmente são guardados num saco e colocados de novo no corpo. 

Este caso, descoberto agora, vem na sequência de uma situação semelhante registada no final do ano passado. 

Em dezembro, a família de Brandon Dotson, de 43 anos, decidiu apresentar uma queixa depois de o coração do homem não ter sido entregue juntamente com o seu corpo. O homem morreu no dia 16 de novembro, e quando o seu corpo chegou a uma funerária, cinco dias depois, estava gravemente decomposto, e a família foi forçada a abandonar os planos de um funeral de caixão aberto, refere o processo.

A família contratou um patologista independente, que chegou a uma descoberta ainda mais preocupante: O corpo não tinha coração, noticia o Washington Post.

Numa ação judicial intentada na altura, a filha da vítima alegou que o Departamento de Correções do Alabama tinha retirado e retido o coração de Dotson durante a autópsia sem o consentimento da família.

Os advogados do Departamento de Correcções do Alabama e do Departamento de Ciências Forenses do Alabama, que efetua as autópsias, não quiseram comentar.

O caso está envolto em polémica, questionando-se em que condições viviam estes reclusos nas prisões e chegando-se mesmo a questionar se terão morrido ou se foram mortos.

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