A decisão foi anunciada pelo parlamento de Pyongyang, segundo a KCNA, e surge duas semanas depois do líder do país, Kim Jong-un, ter dito que procurar a reconciliação ou a reunificação com a Coreia do Sul seria um erro.
"Acho que é um erro que não deveríamos cometer. Ver as pessoas que nos chamam de pior inimigo como alguém com quem devemos procurar a reconciliação e a unificação", observou o governante na reunião plenária de final de ano do comité central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, em 31 de dezembro de 2023.
Durante o discurso de hoje, Kim Jong-un culpou a Coreia do Sul e os Estados Unidos pelo aumento das tensões na região, indicando que se tornou impossível para o Norte procurar uma reconciliação e uma reunificação com o Sul.
O líder norte-coreano apelou ao parlamento para reescrever a Constituição na próxima reunião para definir a Coreia do Sul como o "país hostil número 1".
As tensões na Península Coreana estão no seu ponto mais alto em alguns anos, após Kim Jong-un, nos últimos meses, ter intensificado as suas demonstrações de armas.
Os Estados Unidos e os aliados Seul e Tóquio responderam com o reforço dos seus exercícios militares combinados, aperfeiçoando as estratégias de dissuasão nuclear.
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