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Xi Jinping defende necessidade de "conquistar os corações" dos taiwaneses

O Presidente chinês apelou a esforços para "conquistar os corações" de Hong Kong, Macau e Taiwan, depois de o Partido Democrático Progressista, representado por William Lai Ching-te, crítico de Pequim, ter mantido o poder em Taiwan.

Xi Jinping defende necessidade de "conquistar os corações" dos taiwaneses
Notícias ao Minuto

07:03 - 16/01/24 por Lusa

Mundo China

Num artigo publicado hoje, Xi Jinping apelou também ao "reforço das forças patrióticas e da reunificação" em Taiwan, cuja soberania é reivindicada por Pequim, informou a agência de notícias oficial Xinhua.

Xi sublinhou a necessidade de direcionar o Departamento de Trabalho da Frente Unida do Comité Central do Partido Comunista Chinês (PCC), para "mobilizar apoios" e "desenvolver e melhorar o sistema político da China".

A Frente Unida procura reunir as forças sociais que apoiam o PCC e a sua liderança, tanto na China como no estrangeiro, embora alguns grupos de reflexão ocidentais a acusem de influenciar as sociedades estrangeiras e de intimidar os chineses que vivem no exterior.

O líder chinês apelou à "oposição aos atos separatistas" que apoiam a "independência de Taiwan" e à "promoção da reunificação completa da pátria".

Xi sublinhou ainda a importância de "promover o sentido de comunidade da nação chinesa entre os diferentes grupos étnicos".

William Lai, até agora vice-presidente de Taiwan e considerado um "agitador" por Pequim, venceu as eleições de sábado com 40,05% dos votos, derrotando o candidato da oposição Kuomintang (KMT) Hou Yu-ih (33,49% dos votos) e o candidato do Partido Popular de Taiwan (PPT) Ko Wen-Je (26,46%).

O Presidente eleito de Taiwan afirmou que estas eleições demonstraram à comunidade internacional que, entre "a democracia e o autoritarismo", os taiwaneses escolheram ficar "do lado da democracia".

Taiwan, para onde o exército nacionalista chinês se retirou depois de ter sido derrotado pelas tropas comunistas na guerra civil, é governada de forma autónoma desde 1949. No entanto, a China reivindica a soberania da ilha, que considera uma província rebelde, não excluindo o uso da força caso a ilha declare a independência.

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