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Míssil atinge prisão na Síria onde estão membros do Estado Islâmico

 Um míssil atingiu hoje uma prisão onde se encontram membros do grupo Estado Islâmico no nordeste da Síria, desencadeando uma tentativa de fuga de "dezenas" de reclusos, que foi frustrada pelas forças curdas encarregadas da segurança.

Míssil atinge prisão na Síria onde estão membros do Estado Islâmico
Notícias ao Minuto

08:58 - 16/01/24 por Lusa

Mundo Síria

As Forças Democráticas Sírias (SDF), a aliança armada liderada pelos curdos, disse em comunicado que o incidente ocorreu por volta das 07h30 locais (04h30 em Lisboa) contra a prisão de al-Sina, na província de al-Hasaka, e provocou ferimentos ligeiros em alguns dos prisioneiros do Estado Islâmico.

"Após o ataque, dezenas de detidos do Estado Islâmico tentaram fugir da prisão, mas as medidas de segurança implementadas pelas nossas forças e da Segurança Interna (polícia curda) frustraram a tentativa de fuga", acrescenta o comunicado.

A aliança armada não determinou a origem do míssil, mas referiu que o disparo atingiu uma área da prisão que alberga menores de idade ligados ao grupo Estado Islâmico.

Por outro lado, a organização Observatório Sírio dos Direitos Humanos afirmou que o projétil caiu perto do muro exterior da prisão.

O observatório refere que uma base avançada de tropas norte-americanas, bem como de pessoal dos serviços secretos "ocidentais", está localizada a poucos metros da prisão.

A organização não-governamental sediada no Reino Unido e que dispõe de uma vasta rede de informadores no terreno, admite que o ataque pode ter sido levado a cabo por grupos armados pró-iranianos.

Desde outubro do ano passado, milícias apoiadas por Teerão atacaram um grande número de alvos norte-americanos na Síria, no âmbito da guerra de Gaza, embora nos últimos dias se tenha assistido também a fortes bombardeamentos turcos contra alvos curdos no nordeste do país.

Na prisão de Al Sina ocorreu um motim - no início de 2022 - que resultou numa operação prolongada para recuperar o controlo das instalações e que provocou quase 500 mortos.

Leia Também: EUA criticam "ataques irresponsáveis" do Irão no Iraque e na Síria

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