Acompanhado por um familiar, saiu da Faixa de Gaza para o Egito, pelo posto fronteiriço de Rafah, com destino a Doha, onde vai ser operado a uma mão, ferida durante um dos bombardeamentos israelitas, e encontrar quatro dos seus filhos, que lá chegaram na semana passada.
Tornado um símbolo dos jornalistas palestinianos que cobrem a guerra na Faixa de Gaza, Wael Dahdouh, de 53 anos, perdeu a esposa, dois filhos e um neto quando os israelitas bombardearam o campo de refugiados de Nousseirat, no centro do território palestiniano, no final de outubro.
Em 07 de janeiro, um ataque israelita matou o seu filho Hamza Dahdouh, que também trabalhava para a Al Jazeera. No dia seguinte, dois outros membros da família, Mohammed et Ahmed Dahdouh também foram mortos.
Segundo o Comité para a Proteção dos Jornalistas, pelo menos 82 jornalistas e profissionais dos meios foram mortos desde o início da guerra em 07 de outubro, dos quais 75 palestinianos, quatro israelitas e três libaneses.
Segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, território que tem estado controlado pelo Hamas, o total de mortos recenseado desde o início desta guerra é de 24.285, na sua grande maioria mulheres, crianças e adolescentes.
Esta guerra foi desencadeada pelo ataque em 07 de outubro de militantes do Hamas no sul israelita, que causou a morte a cerca de 1.140 pessoas, na sua maioria civis, segundo um levantamento da AFP, feito a partir de números oficiais israelitas.
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