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Rússia reivindica ataque contra mercenários franceses que fez 60 mortos

A Rússia disse hoje que alvejou na terça-feira um edifício que albergava "mercenários franceses", destacados em Kharkiv, a segunda cidade da Ucrânia, no nordeste do país, provocando mais de 60 mortos.

Rússia reivindica ataque contra mercenários franceses que fez 60 mortos
Notícias ao Minuto

21:11 - 17/01/24 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Na noite de 16 de janeiro, as Forças Armadas russas realizaram um ataque de precisão a um ponto de posicionamento temporário de combatentes estrangeiros em Kharkiv, cujo núcleo consistia em mercenários franceses", afirmou o Ministério da Defesa russo na plataforma Telegram.

Segundo Moscovo, o "ataque destruiu completamente o edifício onde os mercenários estavam estacionados" e deixou mais de 60 mortos e 20 feridos.

As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes beligerantes não podem ser confirmadas de imediato de forma independente.

A Ucrânia, por sua vez, relatou na noite de terça-feira um ataque russo com dois mísseis S-300 em Kharkiv que feriu pelo menos 17 pessoas, incluindo duas mulheres que ficaram em estado grave, e danificou edifícios residenciais.

A Rússia bombardeia regularmente a região de Kharkiv, onde as autoridades ucranianas anunciaram na terça-feira a evacuação de 26 localidades devido à ameaça de um ataque das forças de Moscovo.

A reivindicação russa surge após o anúncio na terça-feira do Presidente francês, Emmanuel Macron, de que a França entregaria 40 mísseis Scalp adicionais de longo alcance e "centenas de bombas" a Kiev.

Macron indicou também que a França está "em processo de finalização de um acordo de segurança" com Kiev como aquele que foi celebrado na sexta-feira entre o Reino Unido e a Ucrânia por um período de dez anos.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 após a desagregação da antiga União Soviética e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

As últimas semanas foram marcadas por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra as cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia ilegalmente anexada em 2014.

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