Guirkin, de 53 anos, que se declarou inocente durante o seu julgamento num tribunal de Moscovo, foi detido em julho após criticar duramente nas redes sociais o Presidente russo, Vladimir Putin, pela má condução da guerra na Ucrânia.
Nas suas críticas, o nacionalista não poupou insultos ao chefe do Kremlin, a quem chamou de "cobarde medíocre" e de "nulidade".
Guirkin também pediu a demissão do ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, a quem, assim como Putin, descreveu como "incompetente".
Segundo o líder nacionalista, que em 2014 liderou a revolta armada pró-Rússia na região oriental de Donetsk, na Ucrânia, a Rússia precisa de uma mobilização militar total para alcançar a vitória na Ucrânia.
Guirkin, condenado à revelia pela justiça holandesa pela queda do avião MH17 da Malaysia Airlines na região de Donetsk em 2014, chegou a instar Putin a entregar o poder a alguém "verdadeiramente capaz e responsável".
"A sentença contra o meu cliente Igor Guirkin será proferida às 14h00, hora de Moscovo [1h00 em Lisboa], do dia 25 de janeiro", disse o advogado do ex-líder separatista, Alexandr Molokhov, citado pela agência dfe notícias oficial russa TASS.
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