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Hamas pede a Telavive e Washington que "entendam" morte de 24 soldados

O Hamas declarou hoje que Israel e os Estados Unidos "devem entender bem a mensagem" das "operações qualitativas" perpetradas segunda-feira pelo movimento islamita, após Telavive confirmar a morte de 24 soldados israelitas.

Hamas pede a Telavive e Washington que "entendam" morte de 24 soldados
Notícias ao Minuto

14:07 - 23/01/24 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

Sami Abou Zuhri, um porta-voz do Hamas, aludia ao ataque com granadas disparadas por foguetes contra um tanque que protegia um grupo de soldados israelitas que colocava explosivos em dois edifícios para demolição e o subsequente desmoronamento da estrutura.

"A administração norte-americana e a ocupação [israelita] devem compreender a mensagem das operações qualitativas de ontem [segunda-feira]", afirmou Abou Zuhri, que sublinhou que "a força da resistência está a aumentar, não a diminuir".

Abou Zuhri, citado pelo diário palestiniano Filastin, ligado ao Hamas, afirmou que eliminar o Hamas "é uma ilusão" e sublinhou ser a altura de se "reconhecer o direito do povo palestiniano a obter a liberdade e a autodeterminação e à criação de um Estado palestiniano". 

Horas antes, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu que só terminará as operações militares "depois da vitória total", após a morte dos 24 soldados israelitas, em que reconheceu que foi "um dos dias mais difíceis desde o início da guerra". 

Netanyahu anunciou a abertura de um inquérito à "catástrofe" e apelou a que "sejam retiradas lições".

O número de militares israelitas mortos desde o início da ofensiva contra Gaza, lançada após os atentados de 07 de outubro pelo Hamas, que causaram cerca de 1.200 mortos e permitiu o sequestro de mais de 240 pessoas, 130 delas ainda mantidas como reféns, eleva-se a 220, segundo as autoridades israelitas.

As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo grupo islamita, registaram até agora cerca de 25.500 mortos devido aos ataques israelitas, além dos cerca de 360 palestinianos mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental pelas forças de segurança israelitas e em ataques de colonos.

Leia Também: Ministro de Israel diz que perda de 24 soldados em ataque é um duro golpe

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