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Israel. Exército admite "danos ligeiros" em base após ataque do Hezbollah

Uma base da força aérea israelita no norte do país sofreu hoje "danos ligeiros" causados por um ataque reivindicado pela milícia xiita libanesa Hezbollah, admitiu o exército de Israel.

Israel. Exército admite "danos ligeiros" em base após ataque do Hezbollah
Notícias ao Minuto

15:25 - 23/01/24 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

Os militares israelitas disseram num comunicado que o sistema de defesa aérea conhecido como "cúpula de ferro" intercetou alguns foguetes e mísseis provenientes do Líbano.

A capacidade da força aérea não foi afetada pelo ataque devido à existência de sistemas de apoio, nem foram registados feridos, embora os pormenores do incidente estejam "sob investigação", disse o exército, citado pela agência espanhola EFE.

As sirenes soaram hoje de manhã quatro vezes durante o lançamento de foguetes e mísseis pelo Hezbollah, que reivindicou pelo menos três ataques.

É a segunda vez que o Hezbollah ataca o centro de informação do Monte Meron desde o início das hostilidades com Israel, em outubro.

A milícia libanesa apoiada pelo Irão disparou 62 obuses contra a mesma base em 06 de janeiro para vingar a morte do número dois do grupo islamita palestiniano Hamas, Saleh al-Arouri, em território libanês.

A fronteira entre Israel e o Líbano está a viver o pico de tensão mais elevado desde a guerra de 2006, com uma troca de tiros que dura há três meses e que já matou 226 pessoas, a maioria das quais do lado libanês.

O Hezbollah confirmou mais de 160 baixas nas suas fileiras, algumas das quais na Síria.

Além dos militantes do Hezbollah, o Líbano contabilizou 208 mortos, incluindo duas dezenas de membros de milícias palestinianas, um soldado e 23 civis, entre os quais três crianças e três jornalistas.

Em Israel, 18 pessoas foram mortas na fronteira norte, 12 soldados e seis civis, segundo as autoridades.

A guerra de Israel contra o Hamas, iniciada após um ataque do grupo palestiniano no país em 07 de outubro de 2022, desencadeou uma reação de movimentos anti-israelitas, como o Hezbollah ou os huthis do Iémen.

O Hamas disse que a ofensiva israelita em Gaza causou mais de 25 mil mortos desde que militantes do grupo islamita atacaram Israel, em 7 de outubro, matando cerca de 1.200 pessoas, segundo as autoridades.

Leia Também: Hamas pede a Telavive e Washington que "entendam" morte de 24 soldados

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