Segundo a fonte, o grupo foi libertado na quarta-feira e estão todos bem, acrescentou Mésidor, que se escusou a revelar se houve pagamento de resgate ou a dar mais pormenores do caso.
Este foi o mais recente rapto com grande repercussão e que levou os líderes religiosos a escrever uma carta crítica da falta de ação do governo do Haiti no âmbito do aumento da violência no país.
No domingo, o chefe da Igreja Católica, o Papa Francisco, tinha apelado à libertação das oito pessoas, que, de acordo com a Conferência dos Religiosos do Haiti, foram raptadas na sexta-feira quando viajavam de autocarro para as escolas da capital, Port-au-Prince.
O número de raptos de desconhecidos e de figuras públicas tem vindo a aumentar há várias semanas em Port-au-Prince e em algumas estradas nacionais, enquanto o país - o mais pobre do continente americano - está mergulhado numa profunda crise económica, de segurança e política.
Estima-se que os gangues controlem até 80% da capital do Haiti e que tenham sido responsáveis por quase 2.500 sequestros no ano passado, um aumento de 83% em comparação com o ano anterior, segundo estatísticas da ONU.
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