"Hoje, os Estados Unidos estão, juntamente com o Reino Unido, a impor sanções a quatro oficiais militares de Ansarallah, vulgarmente conhecidos como Hutis, que apoiaram os recentes ataques", anunciou o Departamento de Estado norte-americano, em comunicado.
Os Estados Unidos consideram que os ataques dos Hutis do Iémen contra navios mercantes no Mar Vermelho e no Golfo de Aden "perturbaram as cadeias de abastecimento internacionais e infringiram os direitos e liberdades de navegação".
Por essa razão, Washington diz estar determinada em "salvaguardar o comércio comercial internacional", agindo com as forças britânicas para "salvaguardar a segurança" dessa passagem vital com comércio mundial.
Na passada semana, o Departamento de Estado norte-americano já tinha considerado como organização terrorista o movimento Huthi, a partir de 16 de fevereiro de 2024.
Desde novembro, os rebeldes iemenitas Huthis dizem atacar navios no mar Vermelho e no Golfo de Aden que consideram ligados a Israel, em "solidariedade" com os palestinianos da Faixa de Gaza, afetados pela guerra entre o Exército israelita e o movimento islamita palestiniano Hamas, desde 2007 no poder naquele enclave exíguo, sobrepovoado e pobre, agora a braços com uma grave crise humanitária.
Perante o aumento dos ataques no mar Vermelho, os Estados Unidos, por vezes com o aliado Reino Unido, começaram a partir do início de janeiro a lançar ataques a posições Hutis no Iémen, com o objetivo de "proteger" o tráfego marítimo dos ataques dos rebeldes, apoiados pelo Irão.
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