EUA e Reino Unido sancionam oficiais Hutis por ataques no Mar Vermelho

Os Estados Unidos anunciaram hoje sanções, juntamente com o Reino Unido, contra quatro oficiais Hutis, avisando que continuarão a tomar medidas para responsabilizar os terroristas pelos seus ataques "ilegais e imprudentes" a navios no Mar Vermelho.

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© Mohammed Hamoud/Anadolu via Getty Images

Lusa
25/01/2024 18:39 ‧ 25/01/2024 por Lusa

Mundo

Hutis

"Hoje, os Estados Unidos estão, juntamente com o Reino Unido, a impor sanções a quatro oficiais militares de Ansarallah, vulgarmente conhecidos como Hutis, que apoiaram os recentes ataques", anunciou o Departamento de Estado norte-americano, em comunicado.

Os Estados Unidos consideram que os ataques dos Hutis do Iémen contra navios mercantes no Mar Vermelho e no Golfo de Aden "perturbaram as cadeias de abastecimento internacionais e infringiram os direitos e liberdades de navegação".

Por essa razão, Washington diz estar determinada em "salvaguardar o comércio comercial internacional", agindo com as forças britânicas para "salvaguardar a segurança" dessa passagem vital com comércio mundial.

Na passada semana, o Departamento de Estado norte-americano já tinha considerado como organização terrorista o movimento Huthi, a partir de 16 de fevereiro de 2024.

Desde novembro, os rebeldes iemenitas Huthis dizem atacar navios no mar Vermelho e no Golfo de Aden que consideram ligados a Israel, em "solidariedade" com os palestinianos da Faixa de Gaza, afetados pela guerra entre o Exército israelita e o movimento islamita palestiniano Hamas, desde 2007 no poder naquele enclave exíguo, sobrepovoado e pobre, agora a braços com uma grave crise humanitária.

Perante o aumento dos ataques no mar Vermelho, os Estados Unidos, por vezes com o aliado Reino Unido, começaram a partir do início de janeiro a lançar ataques a posições Hutis no Iémen, com o objetivo de "proteger" o tráfego marítimo dos ataques dos rebeldes, apoiados pelo Irão.

Leia Também: Hutis pedem partida de funcionários britânicos e norte-americanos da ONU

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